Chapados de cloroquina: a morte da empatia

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Description

A pandemia do coronavírus ceifou milhões de vidas em mais de uma centena de países, como ocorreu em outras epidemias globais na história. A infecção viral levou consigo idosos, adultos, jovens, grávidas e crianças, desafiando nossos sistemas de saúde ao redor do mundo. É natural que uma moléstia virótica tão contagiosa leve embora muitas vidas, e quanto a isso, não há o que se contestar. A questão que salta aos olhos, todavia, é que seguramente, a forma de lidar com a pandemia pode salvar mais ou menos vidas conforme o grau de dignidade humana que se utiliza no enfrentamento da doença e suas consequências. Se muitas vidas são perdidas aos efeitos deletérios do vírus em nossa saúde, outras tantas são sacrificadas por pura falta de senso cívico. Após tratar da fobia ao progresso, da falta de cidadania e da viralização do ódio nas redes sociais em seus três primeiros livros, o pensador Alexandre Gossn volta ao debate público para tratar de tema que está na ordem do dia: a morte da empatia. Por que líderes políticos e parte expressiva da população se tornaram insensíveis à dor alheia? Por que celebramos em festas com multidões nos piores momentos da pandemia, enquanto só em nosso país, quase 5.000 pessoas morriam sem ar por dia? Como seremos julgados pelas futuras gerações? Ainda há esperança para reverter o processo em curso de aguda erosão da preocupação com o nosso semelhante? Por que deixamos de nos importar com o outro? Chapados de Cloroquina não é uma leitura suave, tampouco consoladora, mas talvez justamente porque a nossa civilização atravessa uma de suas maiores encruzilhadas éticas.